sexta-feira, 30 de setembro de 2011

"Brinquemos de guerra" /O Lado Negro da Força

Os videogames contam com um público multitudinário, e crescente, de todas as idades. Seus defensores dizem que a violência dos videojogos é inocente, porque imita os noticiários, e que essas distrações são úteis para manter os jovens longe dos perigos da rua e manter jovens e adultos longe do cigarro.
     Os videojogos falam uma linguagem que incluem o matraquear de metralhadoras, música terrífica, gritos de agonia e ordens categóricas: Finish him! (Acaba com ele!), Beat' Em up! (Bate neles!), Shoot' Em up (Atira neles!), A guerra do futuro, o futuro como guerra: os videojogos com maior difusão, oferecem campos de batalha onde o jogador está obrigado a atirar primeiro e tornar a atirar depois, sem nunca exitar, contra tudo que se move.

Não há vacilações nem trégua diante da investida dos perversos, impiedosos extraterrestres, robôs ferozes, hordas de humanóides, ciberdemônios, monstros mutantes e caveiras que lançam fogo. Quanto mais o adversário mata o jogador, mais se aproxima do triunfo.
No clássico Mortal Kombat, valem mais pontos os golpes certeiros: golpes que arrancam a cabeça do inimigo pela raiz, ou que lhe arrancam do peito o coração sangrento, ou lhe rebentam o crânio em mil pedaços.
    

      Por exceção, também há vídeos não militares. Por exemplo, corridas de automóveis. Numa delas, um dos modos de acumular pontos é atropelando os pedestres.



FIMU~

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