O capitalismo gerado por algum doutor Frankenstein, gerou um monstro que caminha por conta própria e não há quem o detenha. É uma espécie de estado por cima de todos os estados, um poder invisível que a todos governa, embora não tenha sido eleito por ninguém.
Neste mundo há muita miséria, mas há também muito dinheiro e a riqueza não sabe o que faz consigo mesma.
Em outros tempos, o capital financeiro ampliava, por via do crédito, os mercados de consumo. Estava a serviço do sistema produtivo, que para ser necessita crescer: atualmente, já num grau fora de controle, o capital financeiro pôs o sistema produtivo a seu serviço e com ele brinca, como brinca o gato com o rato.
A queda das bolsas é uma catástrofe para os aplicadores modestos, que acreditaram no conto da loteria financeira, e é também, uma catástrofe para os bairros mais pobres da aldeia global, que sofrem as consequências sem ter nada a ver com o assunto: de um mantonaço, a crise lhes esvazia o prato e dá sumiço em seus empregos... Mas é o que dizem:
"Ao que trabalha, não lhe sobra tempo para ganhar dinheiro."
FIMU~
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