sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Eu, o bom idiota que sou na linguagem social, acredito que esse nosso culto ao superficial já passou completamente dos limites, e tal como uma virulência, espalhou em medidas sem escalas pelo mundo inteiro. Sim, a internet trouxe seus progressos. Porém a globalização nos trouxe padrões programados, onde todos acham que seus semelhantes querem 'derrubá-lo'. Nós não apreciamos a vida, apreciamos nós mesmos. Cada vez mais o culto ao EU, mostra-nos a face da soberba, porque é importante um Samsung Galaxy, um carro, dinheiro, ou outras coisas mais. Nos demos ao luxo de fechar nossos olhos e tapar nossos ouvidos, enquanto o resto do mundo grita. Somos agradecidos à entidades e queremos mais, na selva de pedra o homem é um animal de terno. O egoísmo impera, e a indiferença é usada como desculpa para tornar a vida suportável. Palavras constroem guerra, assim como as desfazem. A existência nesse corpo, nessa vida, é uma só, e o sonho de todos é ter muito dinheiro, "não me basta, quero o meu garantido", e assim a sociedade é construída, com os ecos abafados. "O que eu tenho à ver com ele?"... mas é assim quando se trata de tu? Enquanto nos arrastamos à democracia ditada por grandes empresas de negócios, que primam a estética acima de tudo, afinal, é a fonte de renda, nós, como capitais humanos nos negamos à constatar o que é gritante; "aprendi à ignorar para ser feliz", dizem, com orgulho. Outros idiotas vão em contramão. Idiotas que usufruem da liberdade, que é gratuita.

"E aqueles que foram vistos dançando, foram considerados insanos por quem não conseguia escutar a música." F Nietzsche

FIMU~ 

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