Nada me faz crer mais agora, nesse momento, e talvez para sempre que direitos humanos são para todos os humanos; mas que os animais, e toda a flora também devem ser devidamente respeitados.
Mas o que difere os humanos?
É que alguns são tão lixos, que não merecem nem a existência que tem.
Que me perdoe o lixo, este, que pode ser reciclado. Àqueles por aí, que, disfarçam-se com face horrenda (pois o sangue da barata, e de qualquer verme, é mais belo que os destes).
São piores que lixo. E só se agarram à vida extorquindo a dos outros.
A era colonial necessitou de racismo tanto quanto de pólvora, e de Roma os papas caluniavam Deus, atribuindo-lhe ordem de arrasamento.
O direito internacional nasceu para dar valor legal à invasão e ao saque, ao mesmo tempo em que o racismo outorgava salvo-condutos às atrocidades militares e dava justificativas à impiedosa exploração dos povos e das terras submetidas.
Na América hispânica, um novo vocabulário ajudou a determinar o lugar de cada pessoa na escala social, segundo a degradação sofrida pela mistura de sangues. Mulato era, e é, o mestiço de branco com negro, numa óbvia alusão à mula, filha da égua e do burro, enquanto outros termos foram inventados para classificar as mil cores geradas pelas sucessivas mancebias de europeus, americanos e africanos no Novo Mundo. Mas de todos os nomes atribuídos à essas mil cores o mais relevante deles é o
"Não te entendo".
FIMU~
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